Cubismo é um movimento artístico vanguardista europeu, que surgiu na França no começo do século XX e se caracteriza pela utilização de formas geométricas para retratar a natureza. De modo geral, o cubismo é marcado pela representação de figuras da natureza a partir do uso de formas geométricas, promovendo a fragmentação e decomposição dos planos e perspectivas. O artista cubista deixa de ter o compromisso em utilizar a aparência real das coisas, como acontecia durante o Renascimento. A arte cubista é considerada uma “arte mental”, onde cada aspecto da obra deve ser analisado e estudado de modo individual. Cubos, cilindros e esferas são algumas das formas usuais no cubismo, que se distingue da arte abstrata pelo uso concreto de todas as formas. O movimento é a simplificação e geometrização da forma. Abandono da terceira dimensão. Trata as formas como se fossem cones, esferas e cilindros. No Brasil, as primeiras manifestações do cubismo surgiram após a Semana de Arte Moderna de 1922, mas o movimento não teve a mesma força que tinha na Europa. Nenhum artista brasileiro utilizou a essência pura e bruta do cubismo europeu, no entanto, algumas das características deste movimento foram adotadas por Tarsila do Amaral (1886 – 1973), Anita Malfatti (1889 – 1964), Rego Monteiro (1899 – 1970) e Di Cavalcanti (1897 – 1976).

Considerada marco inicial do Cubismo